O Brasil é o país com o maior número de pessoas com depressão na Amarica Latina e o líder em casos de ansiedade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Consequentemente, há um grande consumo de medicamentos antidepressivos e de estabilizadores de humor. Dados do Conselho Federal de Farmácia apontam que a venda desses medicamentos cresceu cerca de 58% entre os anos de 2017 e 2021.
Acontece que alguns desses remédios trazem efeitos colaterais que impactam diretamente em tarefas do dia a dia, como pegar um carro e dirigir com segurança. Tanto que, desde 2015, o consumo de remédios foi incluído entre os fatores de risco para sinistros de trânsito pela OMS.
Agora, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, a Abramet, publicou uma diretriz de conduta médica inédita, que avalia os efeitos colaterais que podem prejudicar a direção.
Para falar sobre isso, hoje eu converso com o doutor Aquilla Couto, Médico do tráfego da Abramet.
Comunicação/Globo