As viagens que fazem mal e as que são boas para a saúde

  • 19/03/2024
(Foto: Reprodução)
A principal questão se refere a comportamentos associados a estar longe de casa a trabalho: comer em excesso, beber, dormir pouco e se exercitar menos ainda. Nem todas as viagens fazem bem. Não me refiro às de lazer: pesquisas mostram que tirar férias, e sair de cena por pelo menos uma semana, traz benefícios à saúde física e mental. Já as viagens a trabalho, quanto mais frequentes forem, mais danos trazem ao organismo, como apontou a análise de informações médicas de 13 mil norte-americanos. Jet lag, reuniões em outro fuso horário, atrasos em voos e aeroportos cheios: quem enfrentou tal rotina conhece o problema. Sair de férias e viajar por pelo menos uma semana traz benefícios à saúde física e mental, mas o excesso de viagens a trabalho faz mal Mariza Tavares A principal questão se refere a comportamentos associados a estar longe de casa – pessoas que viajam profissionalmente mais de 20 dias por mês tendem a beber, fumar, comer em excesso, dormir pouco e se exercitar menos ainda. Os níveis de estresse e ansiedade também sobem e o resultado não poderia ser pior: maiores taxas de obesidade, doença cardiovascular e saúde precária. A culpa é do indivíduo estressado que acaba pondo em risco a saúde? Ou cabe às empresas fazer sua parte e zelar pelo bem-estar físico e mental dos funcionários? Como o mundo corporativo não voltou ao padrão de deslocamentos de antes da pandemia, os dados servem para reflexão. Outro estudo, realizado com 749 mulheres, mostrou que aquelas que passavam um período superior a seis anos sem viajar a lazer tinham oito vezes mais chances de desenvolver problemas cardiovasculares, se comparadas com as que passeavam até duas vezes por ano. Mesmo pequenas escapadas, de quatro ou cinco dias, resultavam em maior bem-estar, especialmente se as pessoas conseguiam relaxar e desconectar do trabalho. No entanto, não desligar durante as férias estava associado a um quadro pior de saúde no retorno ao batente. Cuidado, porque no fim do caminho tem um burnout. Dado tão curioso quanto preocupante: de acordo com a Associação de Viagens Americana (US Travel Association), metade dos trabalhadores deixa de aproveitar pelo menos parte do descanso a que tem direito, totalizando 768 milhões de dias desperdiçados anualmente. Veja melhores destinos brasileiros de 2023

FONTE: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2024/03/19/as-viagens-que-fazem-mal-e-as-que-sao-boas-para-a-saude.ghtml


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